LEI Nº 4.555, DE 25 DE JULHO DE 2016
INSTITUI O
PLANO MUNICIPAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS MULHERES (PMPM).
O
PREFEITO MUNICIPAL DA SERRA, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO,
no uso das atribuições legais, faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono
a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído
em consonância com o III Plano Nacional de Políticas das Mulheres e com as
deliberações havidas nas Conferências Municipais dos Direitos da Mulher - o
Plano Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres - Pmpm, constante no
Anexo Único desta Lei, o qual define diretrizes, prioridades e ações a serem
desenvolvidas pelos órgãos do Poder Executivo do Município da Serra em defesa
dos direitos da mulher.
Art. 2° O cumprimento
das diretrizes, prioridades e ações do Pmpm será acompanhado e avaliado
periodicamente por comissão de monitoramento e avaliação, a ser instituída pela
Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres - Seppom e pelo
Conselho Municipal dos Direitos da Mulher Serrana - Commus.
Parágrafo único. A comissão de
monitoramento e avaliação será composta paritariamente por representantes do
Poder Executivo Municipal e da sociedade civil.
Art. 3º Esta Lei entrará
em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Municipal
em Serra, aos 25 de julho de 2016.
AUDIFAX CHARLES PIMENTEL BARCELOS
Prefeito Municipal
Este texto
não substitui o original publicado e arquivado na Prefeitura Municipal da
Serra.
ANEXO
ÚNICO
APRESENTAÇÃO
É com grande
satisfação e orgulho que entregamos à sociedade serrana o I Plano Municipal de
Políticas Públicas para as Mulheres - Pmpm. Este Plano foi construído seguindo
as proposições apontadas nas conferências municipais de políticas para mulheres
realizadas na Serra, evidenciando a resposta do Município ao clamor popular em
um processo democrático de construção e diálogo permanente com o Conselho
Municipal de Direitos das Mulheres Serranas - Commus, entre as secretarias do
Município, por meio do grupo de trabalho para construção do plano (GT), com os
movimentos populares, via Federação das Associações dos Moradores da Serra –
FAMS e segmentos de mulheres: rurais, do agroturismo serrano, da Fetaes, da
pesca e movimentos étnico-raciais (ex.: negras, ciganas e população de rua) da
Serra.
O compromisso da gestão municipal com as políticas sociais
e, em especial, a política para mulheres, é traduzido por meio da construção de
políticas públicas de mais autonomia para as mulheres, por meio da construção
de cmeis e escolas, assim como, efetivando a implementação da qualidade de vida
das mulheres e suas famílias com a conquista da sensível redução do indicador
de mortalidade infantil apresentado no ano de 2015.
Conquistamos o fortalecimento do diálogo e apoio às mulheres
no enfrentamento à violência contra a mulher, por meio do Projeto de Lei do
Executivo, que trata da regulamentação de bares e restaurantes no Município,
reduzindo em mais de 75% os indicadores de violência contra as mulheres, no
período de 0 às 6 horas, a partir dessa medida. Citamos, também, a interação da
Defensoria Estadual, atuando diretamente na Secretaria Municipal de Políticas
Públicas para as Mulheres da Serra, na garantia dos direitos e articulação
entre os Poderes Municipal e Estadual, além do fortalecimento da segurança das
mulheres e seus filhos até 12 anos de idade, em situação de risco de morte
iminente por violência doméstica, que passaram a ser guardados pelo Governo do
Estado, sendo este o responsável legal pela segurança pública do cidadão e
cidadã, conforme a Constituição Federal.
Em 2013, a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para
as Mulheres - Seppom passa a apresentar um Plano Plurianual 2014-2017,
representando o compromisso da gestão com a política de recorte de gênero no Município.
Nesse mesmo ano, a Seppom recebe o reconhecimento do prêmio de Gestão-Inoves
ciclo 2013, na categoria Qualidade no
Atendimento ao Cidadão, recebido pelo Núcleo de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica Pró-vida. Em 2015, implementamos a
oferta de qualificação periódica aos servidores da Município da Serra, assim como para
profissionais da rede de atendimento à mulher do Município, com a participação
de representantes e multiplicadores de todas as secretarias do Município, tendo
como prioridade vagas para trabalhadores da saúde, educação e assistência
social.
Hoje, no Município, a perspectiva de inclusão das mulheres
perpassa todas as políticas, numa clara demonstração do protagonismo deste
gênero na construção de um projeto de sociedade mais democrática, mais justa e
equânime. Citamos, também, como fundamental para transparência da política
pública com recorte de gênero, o permanente diálogo da Serra com o Ministério
Público Estadual, por meio do Núcleo de Enfrentamento da Violência Doméstica contra
a Mulher - Nevid. Avançamos em projetos de prevenção para a cidade, como o
Projeto Serra Mais Mulher, em que
levamos para as comunidades atividades da Seppom, em parceria com a comunidade
local, associada aos equipamentos públicos da região e apoio da iniciativa
privada, cumprindo seu papel social na cidade, onde proporcionamos ações de
promoção e divulgação dos direitos e valorização das mulheres na família e
sociedade, dentro da proposta de aproximação de atuação do Município junto à
população serrana.
E é por estes motivos, que temos orgulho de entregar à
sociedade serrana o I Pmpm da Serra, com o sentimento público de cumprimento
dos compromissos assumidos.
INTRODUÇÃO
O Plano Municipal de Políticas
Públicas para as Mulheres - Pmpm representa
um marco significativo para as mulheres serranas e revela a consolidação da política
para as mulheres no Município da Serra. Com o advento do Plano, a Serra se
destaca, mais uma vez, como pioneira no Estado do Espírito Santo, tendo
inovado, também em 2012, com a implantação da Secretaria Municipal de Políticas
Públicas para as Mulheres - Seppom, a única no Estado desde então.
A partir da sua criação, a Seppom
trabalha firmemente no sentido de formular, desenvolver, articular, coordenar,
apoiar e monitorar as políticas públicas para a mulher, propondo e executando
ações que visem à promoção dos seus direitos, sempre com vistas a valorizar a
mulher serrana.
Nesse contexto, o I Pmpm é
resultado de trabalho, de comprometimento e de permanente interação entre o Governo
e a Sociedade Civil. É possível apontar que o Plano abarca a construção de diretrizes e estratégias das políticas
voltadas para as mulheres no Município da Serra, bem como consiste no
instrumento que dá base para o planejamento das políticas públicas para as
mulheres.
Quando se planeja, sabe-se exatamente aonde se quer chegar,
o que se quer alcançar e os passos que serão necessários para se atingir o
objetivo. É exatamente isso que o I Pmpm representa. O compromisso do Município
da Serra com as suas mulheres e com a defesa dos seus direitos.
Além disso, o I Pmpm serve de instrumento para a coordenação
horizontal das políticas pela Seppom. Dado o caráter transversal e
intersetorial desta política, a Seppom assume o papel de articular os órgãos,
de organizar os trabalhos, de acompanhar e de avaliar os resultados, e o Plano
Municipal viabilizará que esse papel seja feito com eficiência. Em outros
termos, o Plano servirá para orientar e para respaldar a ações da Secretaria
das Mulheres, enquanto articuladora.
PRINCÍPIOS
ORIENTADORES DO I PMPM 2015-2018
Em consonância com os princípios orientadores da Política
Nacional para as Mulheres, estabelecidos no Plano Nacional de Políticas para as
Mulheres 2013-2015 (PNPM), estes foram os princípios que nortearam a elaboração
do I Pmpm:
·
Autonomia das mulheres em todas as
dimensões da vida.
·
Busca de igualdade efetiva entre
mulheres e homens, em todos os âmbitos.
·
Respeito à diversidade e combate a
todas as formas de discriminação.
·
Laicidade do Estado.
·
Universalidade dos serviços e
benefícios ofertados pelo Estado.
·
Participação ativa das mulheres em
todas as fases das políticas públicas.
·
Transversalidade como princípio
orientador de todas as políticas públicas.
METODOLOGIA E
ELABORAÇÃO DO I PMPM 2015 - 2018
Para a elaboração do I Pmpm, utilizou-se uma metodologia
participativa, que integrou constantemente o setor público e a sociedade civil.
De início, foi realizado um diagnóstico da Serra, com a
análise da realidade do Município e das demandas apresentadas pelas próprias
munícipes. Para tanto, utilizaram-se como base as propostas elencadas nas
conferências municipais realizadas em 2011, 2013 e 2015.
Adiante, houve uma fase de intensa pesquisa, na qual se
examinou o III Plano Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres
(2013-2015), bem como planos estaduais e municipais de outros municípios, a fim
de garantir que o Município da Serra estivesse em simetria com as políticas
adotadas no Brasil.
A partir disso, voltou-se o olhar para o próprio município,
analisando em quê e como o recorte de gênero já aparecia nas suas ações e,
consequentemente, no seu Plano Plurianual – PPA 2014-2017. Assim, cada
secretaria foi provocada a voltar o olhar para suas competências e analisar o
que já se executava em termos de política para a mulher e o que poderia ser
adotado para que se avançasse ainda mais.
Dessa forma, chegamos à primeira minuta do I Pmpm, em que a
Seppom sugeriu quais ações deveriam ser adotadas. Essa minuta ainda deveria ser
confirmada e ajustada pelo Poder Público, mas, antes disso, foi levada ao
Conselho Municipal dos Direitos da Mulher Serrana –Commus para conhecimento e
debate.
Na sequência, foi instituído um grupo técnico de trabalho,
com representantes da Seppom e de diversas secretarias do Município, que se
reuniram para discutir os eixos, as prioridades e as ações, traçando objetivos
e dividindo responsabilidades.
Esse foi um ponto crucial no processo de elaboração do
Plano, vez que a transversalidade é inerente à política para as mulheres e,
justamente nessa etapa, o olhar transversal e intersetorial se fez presente de
forma plena e contribuiu para que as ações fossem elencadas de forma eficiente.
A partir dessas reuniões, chegamos a uma minuta mais acabada
do I Pmpm, com a definição dos eixos, das prioridades e das ações, bem como dos
devidos responsáveis por cada uma delas. Esse protótipo, em consonância com o
compromisso de integração constante entre governo e sociedade civil, foi
compartilhado e debatido intensamente no Município, a começar pelo Commus. Em
seguida, compartilhamos a minuta com setores especiais do Município, como do
âmbito rural e da pesca, mulheres ciganas e do movimento negro e de situação de
rua. Também houve apresentação e debate com a comunidade em regiões pontuais e
estratégicas do Município, decididas em consenso com a própria Federação das
Associações de Moradores da Serra - FAMS.
Por fim, sistematizamos as sugestões advindas da sociedade
civil e chegamos ao formato final do Projeto de Lei que foi enviado para a
Câmara Municipal.
Nessa esteira, o Plano está composto por quatro eixos
temáticos, nos quais constam, em cada um, suas prioridades e ações. Cada ação
dispõe o produto a ser alcançado, a secretaria responsável e a sugestão de
organismos que podem ser provocados como parceiros na execução da política.
O primeiro eixo trata da igualdade no mundo do trabalho e
autonomia econômica, onde buscamos contribuir para o rompimento da dependência
financeira e da pobreza, permitindo que a mulher serrana conquiste a sua autonomia econômica e melhores condições de trabalho. O
segundo traz ações na educação para igualdade e cidadania. Neste eixo,
procuramos atuar em duas frentes: tanto com as crianças, para que, desde novas,
tenham uma educação voltada para o respeito e para a igualdade tanto com nossas
mulheres adultas, buscando viabilizar o seu estudo e qualificação. O terceiro eixo, por sua vez, refere-se à saúde
integral das mulheres, os direitos sexuais e os direitos reprodutivos, no qual
buscamos melhorar as condições de vida e de saúde das mulheres serranas em
todas as fases do seu ciclo vital, por meio da prevenção de doenças e da
promoção dos direitos básicos, resguardando as especificidades de gênero. O quarto eixo afinal, cuida do enfrentamento
de todas as formas de violência contra as mulheres. Aqui, buscamos atuar na
promoção dos direitos das mulheres e na prevenção da violência.
DADOS SOBRE A MULHER NO MUNICÍPIO DA
SERRA/ES
DADOS GERAIS
A cidade da Serra
fundada no ano de 1833, com território desmembrado do Município de Vitória,
através da Resolução do Conselho de Governo, de 2 de abril de 1833 e instalado
em 19 de agosto daquele ano. Em 6 de novembro de 1870, a sede do Município foi
elevada à categoria de cidade.
O Município é
localizado na Região Metropolitana da Grande Vitória, Estado do Espírito Santo,
região Sudeste do Brasil e possui 547,45 Km2 de extensão
territorial, considerando a Lei Estadual nº 9.972/2012, que altera o limite
municipal entre Vitória e Serra.
Limita-se ao norte
com o Município de Fundão, ao sul com Cariacica e Vitória, a oeste com Santa
Leopoldina e a leste com o Oceano Atlântico.
A área rural do
Município engloba 353,89 km², ou seja, 65% de seu território, enquanto a área
urbana fica com 35%, o que corresponde a 193,56 km², porém, a taxa de urbanização
chega a 99,30%.
O Município é
composto por cinco distritos – Sede Centro, Calogi, Carapina, Nova Almeida e
Queimado. De acordo com a Lei Municipal nº 3.421/2009, o Município possui 124
bairros, incluindo Bairro de Fátima, Conjunto Carapina I e Hélio Ferraz, que
estavam sob jurisdição do Município da Serra, apesar de pertencerem a Vitória,
conforme Lei Estadual nº 1.919/1963. Somente com a Lei Estadual nº 9.972/2012,
estes bairros foram incorporados definitivamente ao Município da Serra.
POPULAÇÃO
Entre 2000 e 2010,
a população da Serra cresceu a uma taxa média anual de 2,44%, enquanto no
Brasil foi de 1,17%, no mesmo período. Em 2010, viviam no Município 417.893
habitantes. Para o ano de 2015, o Instituto Brasileiro de Geografia estimou uma
população de 485.000 habitantes.
Tabela 1 - Estrutura Etária
da População - Serra (ES), 2000 a 2010.
|
Estrutura Etária |
População
(1991) |
% do
Total (1991) |
População
(2000) |
% do
Total (2000) |
População
(2010) |
% do
Total (2010) |
|
Menos de 15 anos |
84.661 |
37,98 |
99.217 |
30,87 |
103.246 |
25,23 |
|
15 a 64 anos |
132.705 |
59,53 |
211.519 |
65,8 |
287.580 |
70,27 |
|
65 anos ou mais |
5.568 |
2,5 |
10.716 |
3,33 |
18.441 |
4,51 |
|
Razão de dependência |
67,99 |
- |
51,94 |
- |
42,08 |
- |
|
Índice de
envelhecimento |
2,5 |
- |
3,33 |
- |
4,51 |
- |
Fonte: IBGE
Elaboração: PMS/SEPLAE/DAE
De acordo com os
dados do Censo de 2010, o Município da Serra tinha 409.267 habitantes, onde
49,22% eram do sexo masculino, 201.415 homens e 50,78% do sexo feminino,
207.852 mulheres.
Outro
aspecto a ser considerado, em relação aos diferenciais de gênero, é que a
proporção de homens e de mulheres varia de acordo com a faixa etária, conforme
tabela abaixo.
Tabela 3 - Distribuição da população
por sexo e razão de sexo segundo grupos de idade no Município da Serra (ES),
2010.
|
Anos |
2000 |
2010 |
||||||
|
Grupos de Idade |
Homens |
Mulheres |
Homens |
Mulheres |
||||
|
Nº |
% |
Nº |
% |
Nº |
% |
Nº |
% |
|
|
0 a 4 anos |
16.847 |
10,63% |
16.391 |
10,07% |
16.435 |
8,16% |
15.806 |
7,60% |
|
5 a 9 anos |
16.038 |
10,12% |
15.579 |
9,57% |
16.840 |
8,36% |
16.233 |
7,81% |
|
10 a 14 anos |
17.242 |
10,88% |
16.987 |
10,44% |
18.943 |
9,40% |
18.530 |
8,91% |
|
15 a 19 anos |
17.817 |
11,24% |
17.901 |
11,00% |
17.822 |
8,85% |
17.967 |
8,64% |
|
20 a 24 anos |
16.240 |
10,25% |
16.624 |
10,22% |
20.652 |
10,25% |
20.253 |
9,74% |
|
25 a 29 anos |
13.610 |
8,59% |
14.437 |
8,87% |
20.541 |
10,20% |
20.845 |
10,03% |
|
30 a 34 anos |
12.661 |
7,99% |
13.866 |
8,52% |
18.454 |
9,16% |
19.115 |
9,20% |
|
35 a 39 anos |
12.120 |
7,65% |
13.112 |
8,06% |
15.035 |
7,46% |
15.840 |
7,62% |
|
40 a 44 anos |
10.826 |
6,83% |
11.171 |
6,87% |
13.298 |
6,60% |
14.450 |
6,95% |
|
45 a 49 anos |
8.432 |
5,32% |
8.405 |
5,17% |
11.887 |
5,90% |
13.115 |
6,31% |
|
50 a 54 anos |
5.591 |
3,53% |
5.472 |
3,36% |
10.430 |
5,18% |
11.250 |
5,41% |
|
55 a 59 anos |
3.529 |
2,23% |
3.844 |
2,36% |
8.046 |
3,99% |
8.440 |
4,06% |
|
60 a 64 anos |
2.723 |
1,72% |
3.019 |
1,86% |
5.088 |
2,53% |
5.488 |
2,64% |
|
65 a 69 anos |
2.008 |
1,27% |
2.276 |
1,40% |
3.067 |
1,52% |
3.786 |
1,82% |
|
70 a 74 anos |
1.357 |
0,86% |
1.643 |
1,01% |
2.244 |
1,11% |
2.771 |
1,33% |
|
75 a 79 anos |
754 |
0,48% |
975 |
0,60% |
1.367 |
0,68% |
1.845 |
0,89% |
|
80 a 84 anos |
358 |
0,23% |
550 |
0,34% |
760 |
0,38% |
1.217 |
0,59% |
|
85 a 89 anos |
187 |
0,12% |
304 |
0,19% |
327 |
0,16% |
554 |
0,27% |
|
90 a 94 anos |
77 |
0,05% |
100 |
0,06% |
128 |
0,06% |
245 |
0,12% |
|
95 a 99 anos |
18 |
0,01% |
41 |
0,03% |
40 |
0,02% |
71 |
0,03% |
|
+ de 100 anos |
23 |
0,01% |
26 |
0,02% |
11 |
0,01% |
31 |
0,01% |
|
Total |
158.458 |
100,00% |
162.723 |
100,00% |
201.415 |
100,00% |
207.852 |
100,00% |
Fonte: IBGE
Elaboração: PMS/DAE/SEPLAE
Nota:
Para o censo 2010, não foram contabilizados os barros Hélio Ferraz, Conjunto
Carapina I e Bairro de Fátima. A lei que regulamenta esses bairros foi
sancionada após o censo 2010.
Com relação à raça, a maioria da população, tanto homens
quanto mulheres se classifica como parda.
Tabela 4 - População residente, por cor ou raça, segundo, o
sexo e na Serra (ES), 2010.
|
Cor ou raça |
Total |
Homens |
(%) |
Mulheres |
(%) |
|
Total |
409.267 |
201.415 |
- |
207.852 |
- |
|
Branca |
128.259 |
61.819 |
30,7% |
66.440 |
32% |
|
Preta |
42.756 |
23.062 |
11,4% |
19.694 |
9% |
|
Amarela |
3.754 |
1.661 |
0,8% |
2.093 |
1% |
|
Parda |
233.275 |
114.258 |
56,7% |
119.017 |
57% |
|
Indígena |
1.212 |
609 |
0,3% |
603 |
0,3% |
|
Sem declaração |
11 |
6 |
0,0% |
5 |
0,0% |
Fonte:
IBGE
Elaboração:
PMS/SEPLAE/DAE
Gráfico 2 – Demonstrativo (%) por cor ou raça, segundo o
sexo da mulher no Município da Serra, 2010

Fonte: IBGE
Elaboração:
PMS/SEPLAE/DAE
Tabela 5 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por estado
conjugal e estado civil, segundo o sexo, a religião.
|
Sexo |
Total |
Viviam
em união |
Não
viviam em união |
|
Total |
161.981.299 |
81.080.710 |
80.900.588 |
|
Homens |
78.757.681 |
40.534.870 |
38.222.810 |
|
Mulheres |
83.223.618 |
40.545.840 |
42.677.778 |
Fonte:
IBGE
Elaboração:
PMS/SEPLAE/DAE
Tabela 6 - Mulheres de 10 anos ou mais de idade, que tiveram
filhos nascidos vivos, por número de filhos no Município da Serra, 2010.
|
Grupos
de idade das mulheres |
Número
de filhos tidos nascidos vivos |
||||||
|
Total |
1 filho |
2
filhos |
3
filhos |
4
filhos |
5
filhos |
6
filhos ou mais |
|
|
Total |
109.116 |
30.925 |
32.437 |
21.890 |
9.428 |
4.994 |
9.442 |
|
10 a 14 anos |
68 |
63 |
5 |
- |
- |
- |
- |
|
15 a 19 anos |
2.129 |
1.755 |
317 |
53 |
- |
- |
5 |
|
20 a 24 anos |
8.423 |
5.744 |
1.943 |
624 |
90 |
22 |
- |
|
25 a 29 anos |
13.047 |
6.681 |
4.080 |
1.564 |
519 |
180 |
23 |
|
30 a 34 anos |
14.995 |
5.565 |
5.210 |
2.754 |
965 |
325 |
176 |
|
35 a 39 anos |
13.409 |
3.753 |
4.813 |
2.886 |
1.047 |
500 |
409 |
|
40 a 44 anos |
12.924 |
2.455 |
4.856 |
3.446 |
1.195 |
525 |
446 |
|
45 a 49 anos |
11.839 |
1.739 |
4.421 |
3.530 |
1.194 |
515 |
439 |
|
50 a 54 anos |
10.086 |
1.239 |
3.036 |
2.931 |
1.358 |
801 |
722 |
|
55 a 59 anos |
7.978 |
853 |
1.919 |
2.134 |
1.435 |
604 |
1.033 |
|
60 a 64 anos |
4.969 |
466 |
873 |
1.075 |
614 |
500 |
1.440 |
|
65 a 69 anos |
3.300 |
352 |
455 |
452 |
314 |
423 |
1.303 |
|
70 anos ou mais |
5.948 |
260 |
507 |
442 |
697 |
598 |
3.444 |
Fonte:
IBGE
Elaboração:
PMS/SEPLAE/DAE
Tabela 7-
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, mais de idade, por condição de atividade
no Município da Serra, 2010.
|
Condição de Atividade |
Total |
Homens |
(%) |
Mulheres |
(%) |
|
Total |
343.632 |
168.096 |
- |
175.536 |
- |
|
Economicamente ativas |
209.491 |
117.257 |
70% |
92.234 |
53% |
|
Não economicamente ativas |
134.141 |
50.839 |
30% |
83.302 |
47% |
Fonte:
IBGE
Elaboração:
PMS/SEPLAE/DAE
A mortalidade infantil (mortalidade de
crianças com menos de um ano de idade) no Município passou de 15,6 por mil
nascidos vivos, em 2000, para 13,2 por mil nascidos vivos, em 2010. Em 1991, a
taxa era de 30,1. Já na Unidade da Federação - UF, a taxa era de 14,2, em 2010,
de 23,5, em 2000 e 35,0, em 1991. Entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade
infantil no país caiu de 30,6 por mil nascidos vivos para 16,7 por mil nascidos
vivos. Em 1991, essa taxa era de 44,7 por mil nascidos vivos.
Com a taxa observada em 2010, o Brasil cumpre
uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas,
segundo a qual a mortalidade infantil no país deve estar abaixo de 17,9 óbitos
por mil em 2015.
Tabela 8 - Longevidade, Mortalidade e
Fecundidade - Serra (ES)
|
Longevidade, Mortalidade e Fecundidade. |
1991 |
2000 |
2010 |
|
Esperança de vida ao nascer (em anos) |
67,6 |
73,5 |
75,7 |
|
Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) |
30,1 |
15,6 |
13,2 |
|
Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos) |
35 |
18,2 |
15,4 |
|
Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) |
2,9 |
2,3 |
1,9 |
Fonte: IBGE
Elaboração: PMS/SEPLAE/DAE
Tabela 9 - Pessoas
de 10 anos ou mais de idade, ocupadas atualmente no Município.
|
Grandes grupos de ocupação
no trabalho principal |
Total |
Homens |
(%) |
Mulheres |
(%) |
|
Total |
86.353.839 |
49.823.312 |
- |
36.530.527 |
- |
|
Diretores e gerentes |
3.380.638 |
2.104.671 |
4% |
1.275.967 |
3% |
|
Profissionais das ciências e intelectuais |
8.494.780 |
3.440.704 |
7% |
5.054.076 |
14% |
|
Técnicos e profissionais de nível médio |
5.528.045 |
3.391.655 |
7% |
2.136.391 |
6% |
|
Trabalhadores de apoio administrativo |
6.004.563 |
2.189.635 |
4% |
3.814.928 |
10% |
|
Trabalhadores dos serviços, vendedores dos comércios e mercados. |
14.379.354 |
6.555.121 |
13% |
7.824.233 |
21% |
|
Trabalhadores qualificados da agropecuária, florestais, da caça
e da pesca. |
7.390.489 |
5.105.784 |
10% |
2.284.705 |
6% |
|
Trabalhadores qualificados, operários e artesãos da construção,
das artes mecânicas e outros ofícios. |
9.812.945 |
8.817.031 |
18% |
995.914 |
3% |
|
Operadores de instalações e máquinas e montadores |
6.989.495 |
5.330.567 |
11% |
1.658.928 |
5% |
|
Ocupações elementares |
17.377.753 |
8.624.204 |
17% |
8.753.549 |
24% |
|
Membros das forças armadas, policiais e bombeiros militares. |
489.112 |
460.893 |
1% |
28.219 |
0,1% |
|
Ocupações mal definidas |
6.506.665 |
3.803.048 |
8% |
2.703.617 |
7% |
Fonte: IBGE
Elaboração:
PMS/SEPLAE/DAE
EIXO I
IGUALDADE NO MUNDO DO TRABALHO E AUTONOMIA ECONÔMICA
A autonomia econômica das mulheres e a igualdade entre mulheres
e homens no mundo do trabalho são objetivos que dependem da implantação de
ações específicas que visem à eliminação da desigual divisão sexual do
trabalho, ainda presente em nossa sociedade. As atividades devem ter ênfase na
erradicação da pobreza e na garantia de participação das mulheres no
desenvolvimento. Assim, para alcançarmos essa igualdade, são necessárias
políticas voltadas para a conquista da autonomia econômica das mulheres, com a
inserção e a permanência das mulheres no mercado de trabalho, contribuindo, em
última instância, para que as mulheres assumam o protagonismo de suas próprias
vidas.
O Município da Serra, nesse contexto, elencou ações para
contribuir com a igualdade no mundo do trabalho e a autonomia econômica das
mulheres, por meio da inserção das mulheres serranas em cursos de capacitação
profissional, da ampliação das vagas em cmeis, do incentivo à economia
solidária e ao empreendedorismo, além de oferecimento de feirões de emprego de
contratação exclusiva de mulheres.
OBJETIVO GERAL
Promover a autonomia
econômica das mulheres serranas, urbanas e rurais, considerando as
desigualdades de classe, de sexo, de raça e de etnia, de modo a buscar melhores
condições de trabalho e o rompimento da dependência financeira e da
pobreza.
PLANO
DE AÇÃO
|
Eixo 1: Igualdade no
Mundo do Trabalho e autonomia econômica, valorização e cidadania. |
|
Prioridade
1.1. Criar condições objetivas para o acesso das mulheres ao mercado de
trabalho, promovendo a inclusão produtiva das mulheres na base econômica do
Município; |
|
Prioridade
1.2. Promover política de
igualdade no mundo do trabalho e seguridade social inclusiva; |
|
Prioridade
1.3. Promover o acesso das mulheres a documentação civil na
área urbana e na área rural. |
|
Prioridade 1.1. Criar
condições objetivas para o acesso das mulheres ao mercado de trabalho,
promovendo a inclusão produtiva das mulheres na base econômica do Município; |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
1.1.1 Garantir
oferta de vagas às mulheres nos programas de capacitação e qualificação
profissional realizado pelo Município da Serra, com o objetivo de promover a
inserção no mercado formal de trabalho. |
Seter Seap Semas Sedu Sedec |
2015-2018 |
Oferta de vagas
garantidas |
Sine Senac Sese Sesc Senac, Ases e Sebrae |
|
1.1.2 Promover,
fortalecer e divulgar políticas de associativismo, cooperativismo e
empreendedorismo para mulheres empreendedoras. |
Seter Semas Setur Sedec |
2015-2018 |
Associativismo e
cooperativismo promovido e fortalecido. |
Confex, Recuperlixo, CDDH
e Sebrae |
|
1.1.3. Fomentar a
cultura do empreendedorismo junto às mulheres urbanas e rurais, articulando e
divulgando linhas de créditos especiais para ascensão de mulheres no
Município. |
Seter Seppom Semas Sedec Seap |
2015-2018 |
Empreendedorismo
implementado e linhas de créditos disponibilizados |
Banco do Brasil e Caixa
econômica e Sebrae |
|
1.1.4. Fortalecer e
divulgar o artesanato local, oferecendo oficinas/feiras, e apoiar projetos de
empreendimentos econômicos solidários de grupos de mulheres. |
Setur |
2015-2018 |
Artesanato local
fortalecido e comercializado. |
Economia solidária |
|
1.1.5 Realização
semestral de Feirão de Empregos para contratação exclusiva de mulheres. |
Seter |
2015-2018 |
Feirões realizados |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
1.1.6 Fomentar a
ampliação de vagas nos Centros de Educação Infantil (CMEI) e a implantação do
Ensino Integral no Município. |
Sedu |
2015-2018 |
Ampliação de vagas
fomentadas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
1.1.7 Monitorar o
acesso ao crédito PRONAF, observando o índice/ percentual de mulheres
beneficiadas no Município. |
Seap |
2015-2018 |
Acesso monitorado |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
1.1.8 Promover e
monitorar o acesso ao Pronaf Mulher. |
Seap |
2015-2018 |
Acesso promovido e
monitorado |
Sindicato rural |
|
1.1.9 Apoiar projetos
de organização produtiva das mulheres rurais, garantindo acesso ao crédito, a
assistência e assessoria técnica e socioambiental, bem como apoio à
comercialização, à agroecologia e à agricultura familiar. |
Seap |
2015-2018 |
Projetos apoiados |
Incaper Incra |
|
1.1.10 Fortalecer o
atendimento às mulheres na Assistência Técnica e Extensão Rural. |
Seap |
2015-2018 |
Atendimento fortalecido |
Incaper Incra |
|
Prioridade 1.2. Promover política de igualdade no mundo do trabalho
e seguridade social inclusiva; |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
1.2.1 Incentivar a
adesão nas instituições públicas e privadas ao Programa Pró-Equidade de
Gênero. |
Sedu Sedec |
2015-2018 |
Incentivada a adesão ao programa
pró-equidade de gênero |
ONGS Órgáos |
|
1.2.2 Garantir o
acesso das mulheres com deficiência, negras, em situação de rua e de
violência doméstica e familiar nos cursos profissionalizantes ofertados pelo
Município para acesso ao mercado de trabalho. |
Seter Sedir |
2015-2018 |
Acesso garantido aos cursos
profissionalizantes |
COMDPD Sese Seppom |
|
1.2.3 Produzir e divulgar
estudos com indicadores sócio-econômicos sobre a condição da mulher,
especialmente relacionados ao mercado de trabalho. |
Seter |
2015-2018 |
Produzidos e divulgados estudos
sócio-econômicos sobre a condição da mulher |
IBGE |
|
1.2.4 Promover
ações de valorização das mulheres que exercem função remunerada, primando
pela igualdade salarial, acesso a cargos de chefia, por condições de trabalho
dignas e informações sobre direitos trabalhistas. |
Seter |
2015-2018 |
Ação de valorização às mulheres
trabalhadoras promovidas. |
Empresas privadas, |
|
1.2.5 Realizar
seminário, palestras e/ou outras atividades, abordando o tema da igualdade de
gênero no mundo do trabalho para dirigentes sindicais e empresariado da
cidade. |
Seter |
2015-2018 |
Atividades realizadas |
Empresas privadas,
Sindicatos, Faculdades públicas e privadas |
|
1.2.6
Criar o selo da "Empresa Amiga da Mulher". |
Sedec |
2015-2018 |
Selo criado |
Empresas privadas |
|
Prioridade 1.3. Promover
o acesso das mulheres a documentação civil na área urbana e na área rural; |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
1.3.1
Sensibilizar, orientar e encaminhar as mulheres atendidas nos programas assistenciais
para a aquisição da documentação civil. |
Seter Semas Seppom Sedir |
2015-2018 |
Mulheres sensibilizadas,
orientadas e encaminhadas |
SESP, Correios,
Instituições bancárias |
|
1.3.2
Promover a regularização fundiária, o direito à titulação e/ou escrituração
em nome das mulheres. |
Seap Sehab |
2015-2018 |
Regularização promovida |
Cartórios |
EIXO 2
EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE E CIDADANIA
O Plano Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres -
Pmpm traz ações em consonância com o Plano Nacional de Políticas para as
Mulheres – PNPM, tendo em vista a construção de educação para a igualdade e
cidadania no Município da Serra.
A luta das mulheres, desde o início do Século XX, desvendou
novos temas para o exercício da cidadania. Ao questionar velhos estereótipos
sobre o perfil feminino, abriram-se novas possibilidades na sociedade para que
as mulheres pudessem exercer atividades fora do espaço doméstico.
Ficou evidente que a educação é um meio fundamental para o
desmonte das desigualdades sociais de gênero, raciais, étnicas, geracionais, de
orientação sexual, regionais e locais. Ainda hoje, existem mecanismos nas
políticas educacionais que contribuem para a discriminação contra as mulheres.
A desigualdade de gênero foi reduzida no acesso e no processo educacional, mas
permanecem diferenças nos conteúdos educacionais, nos cursos e nas carreiras
acessados por homens e mulheres.
A escola acaba reproduzindo a desigualdade vivida entre as
pessoas na sociedade, seja nos currículos, nos livros didáticos (linguagem
sexista), nas práticas das salas de aula ou nos procedimentos de avaliação. Uma
educação de qualidade deve estar intrinsecamente associada à busca da igualdade
entre os seres humanos e à valorização da diversidade da sociedade brasileira.
O I Pmpm busca fortalecer as ações e programas no âmbito da educação que já são
executados nesse propósito, bem como eliminar aqueles que são denunciados como
construtores da desigualdade de gênero.
OBJETIVOS GERAIS
1-
Contribuir para a redução da
desigualdade entre mulheres e homens e para o enfrentamento do preconceito e da
discriminação de gênero, étnica, racial, social, religiosa, geracional, por
orientação sexual, identidade de gênero e contra pessoas com deficiência por
meio da formação de gestores, profissionais da educação e estudantes em todos
os níveis e modalidades de ensino.
2-
Consolidar na política educacional
municipal as perspectivas de gênero, raça, etnia, orientação sexual,
geracional, das pessoas com deficiência e o respeito à diversidade em todas as
suas formas, de modo a garantir uma educação igualitária e cidadã.
3-
Promover o acesso e a permanência de
meninas, jovens e mulheres à educação de qualidade, prestando particular
atenção a grupos com baixa escolaridade (mulheres adultas e idosas, com
deficiência, negras, do campo e em situação de prisão, e meninas retiradas do
trabalho infantil).
PLANO
DE AÇÃO
|
Eixo 2: Educação para
igualdade e cidadania |
|
Prioridade
2.1. Promover a formação inicial e continuada de gestores e
profissionais da Educação para a equidade de gênero, raça/etnia e o
reconhecimento das diversidades; |
|
Prioridade
2.2. Promover a formação de estudantes
da educação básica para a equidade de gênero, raça/etnia e o reconhecimento
das diversidades; |
|
Prioridade
2.3. Promover medidas educacionais para o enfrentamento da
violência contra as mulheres; |
|
Prioridade
2.4. Ampliar o acesso a educação a grupos específicos de
mulheres com baixa escolaridade. |
|
Prioridade 2.1. Promover
a formação inicial e continuada de gestores e profissionais da educação para
a equidade de gênero, raça/etnia e o reconhecimento das diversidades; |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
2.1.1
Implementar a Política de Formação Continuada anual dos profissionais de
educação da rede municipal e gestores, aprofundando estudos relativos aos
conteúdos de gênero, enfrentamento da violência de gênero (sexismo e
homofobia) e educação sexual, considerando as questões étnico-raciais,
geracionais e a situação das pessoas com deficiência. |
Sedu Seppom |
2015-2018 |
Política de Formação
Continuada implementada |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
Prioridade 2.2. Promover a formação de estudantes da
educação básica (Educação Infantil e Ensino Fundamental) para a equidade de
gênero, raça/etnia e o reconhecimento das diversidades; |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
2.2.1 Cumprir
a proposta pedagógica para o Ensino Fundamental, Educação Infantil e
modalidades, garantindo a inclusão das questões de gênero e raça/etnia nos
currículos escolares. |
Sedu |
2015-2018 |
Questões incluídas na
proposta pedagógica |
OG´s Municipais e Estaduais
e Instituições Privadas |
|
2.2.2 Garantir a
execução do Programa Saúde na Escola, com vistas a promoção da saúde e dos
direitos sexuais e reprodutivos de jovens e adolescentes, bem como prevenção
das DST/AIDS, alcoolismo e drogas em sua interface com as questões de gênero,
raça/etnia, geração e orientação sexual. Além disso, promover ações de
sensibilização com pais e professores sobre a importância de debater essas
temáticas com adolescentes e jovens. |
Sedu Sesa |
2015-2018 |
Programa saúde na Escola
executado |
MEC |
|
2.2.3
Produzir material pedagógico destinado à formação dos estudantes com
conteúdos de gênero, raça/ etnia no material pedagógico destinado a formação
dos estudantes. |
Sedu |
2015-2018 |
Material pedagógico
produzido |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
Prioridade 2.3. Promover
medidas educacionais para o enfrentamento da violência contra as mulheres; |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
2.3.1 Elaborar
projeto para promoção de campanhas educativas de prevenção da violência
contra as mulheres voltadas ao público escolar, considerando as dimensões
étnico-raciais, de orientação sexual e de equidade de gênero. |
Seppom Sedu Sedir |
2015-2018 |
Projeto elaborado |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
2.3.2
Promover a visibilidade da contribuição das mulheres na construção da
história da humanidade, trazendo o debate para os alunos, e combater os
estereótipos de gênero, raça e etnia por meio das práticas de intervenção
pedagógica. |
Sedu |
2015-2018 |
Contribuição promovida e esteriótipos
combatidos |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
2.3.4 Acompanhar as ações desenvolvidas com as famílias
inseridas no Programa Bolsa Família no que se refere aos critérios relativos
a saúde e educação. |
Semas Seppom |
2015-2018 |
Ações acompanhadas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
2.3.5
Realizar ação educativa para a juventude na área do turismo com recorte de
gênero e raça/etnia. |
Sedu Setur Sedir |
2015-2018 |
Ação educativa realizada |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
Prioridade 2.4. Ampliar
o acesso a educação a grupos específicos de mulheres com baixa escolaridade. |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
2.4.1 Garantir o
acesso das mulheres à EJA, ao Programa Brasil Alfabetizado e ao Projovem
Urbano, em especial urbanas, rurais, negras, indígenas e em situação de rua. |
Sedu |
2015-2018 |
Acesso aos programas
garantido |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
2.4.2
Incentivar a permanência das mulheres adolescentes, jovens e adultas na
escola, em especial das gestantes e mães e das mulheres em situação de rua. |
Sedu |
2015-2018 |
Permanência incentivada |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
2.4.3
Promover a alfabetização e ampliar a oferta de ensino fundamental e
tecnológico para mulheres adultas e idosas e em situação de rua. |
Sedu |
2015-2018 |
Alfabetização promovida e
oferta ampliada |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
2.4.2
Oferecer ensino fundamental associado a qualificação social e profissional
visando a conclusão do ensino fundamental e elevação da escolaridade de
jovens e suas famílias. |
Semas |
2015-2018 |
Ensino oferecido |
SEDU e demais OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
2.4.3 Prestar
auxílio e promover atividades com mulheres responsáveis por alunos com
deficiência, na perspectiva de torná-las agentes sociais de inclusão de seus
filhos. |
Sedu |
2015-2018 |
Auxílio prestado e
atividades promovidas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
EIXO 3
SAÚDE INTEGRAL DAS MULHERES, DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS
REPRODUTIVOS
Neste capítulo, o Primeiro Plano Municipal de Políticas
Públicas para as Mulheres – I Pmpm enfoca a saúde integral das mulheres, os
direitos sexuais e os direitos reprodutivos, visando promover as condições de
vida e saúde das mulheres em todas as fases do seu ciclo vital.
O SUS, dentro da Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Mulher – PNAISM, que consolidou os avanços do Programa de Assistência
Integral à Saúde da Mulher - PAISM, preconiza que o sistema deve estar
orientado e capacitado para a atenção integral à saúde da mulher em suas
especificidades, numa perspectiva que contemple a promoção, as necessidades, o
controle das patologias prevalentes, a equidade e a universalidade do direito à
saúde.
Nesse contexto, as políticas de atenção à saúde das mulheres
a serem desenvolvidas, devem ter como finalidades essenciais: entender a mulher
em todos os ciclos de vida, respeitando-se as especificidades, as diferentes
faixas etárias e os distintos grupos populacionais.
Cabe ressaltar que o I Pmpm defende, no que tange a saúde
integral das mulheres e suas práticas, que sejam desenvolvidas com o foco
orientador da humanização compreendido pelo Ministério da Saúde, como atitudes
e comportamentos dos profissionais da saúde, voltados para a ética no cuidar e
para a atenção integral à cidadã.
Nesse âmbito, toda assistência a ser oferecida pelas
unidades municipais de saúde do Município da Serra estarão norteadas pela
pluralidade de concepções, pelo respeito a todas as diferenças, sem
discriminação de qualquer espécie, sem imposição de valores e crenças pessoais,
pautada em práticas humanizadas de saúde.
OBJETIVOS GERAIS
1-
Promover a melhoria das condições de
vida e saúde das mulheres, em todas as fases do seu ciclo vital, mediante a
garantia de direitos legalmente constituídos, garantindo a ampliação
do acesso aos meios e serviços de
promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde integral no Município.
2-
Promover atendimento humanizado, sem
discriminação de qualquer espécie, resguardando-se as identidades,
especificidades de gênero, raça/etnia, geração e orientação sexual.
|
Eixo 3: Saúde das
mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos. |
|
Prioridade
3.1. Promover assistência às vítimas de violência sexual; |
|
Prioridade
3.2. Prevenção, detecção precoce e tratamento oportuno do câncer de
mama e de colo de útero; |
|
Prioridade
3.3. Organizar a Rede de
Atenção à Saúde Materna e Infantil para garantir acesso, acolhimento e
resolutividade; |
|
Prioridade 3.4. Promover a
prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis na população
feminina; |
|
Prioridade 3.5. Implementar a
assistência em planejamento familiar e estimular a implantação da Atenção Integral
à Saúde das Mulheres, por meio do enfrentamento das discriminações e do
atendimento das especificidades étnico-raciais, geracionais, de orientação
sexual e das mulheres com deficiência. |
|
Prioridade 3.1. Promover
assistência às vítimas de violência sexual; |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
3.1.1 Monitorar a
notificação/investigação de violência doméstica/sexual e/ou outras violências
em serviços de saúde semestralmente. |
Sesa |
2015-2018 |
Notificações e investigações
monitoradas |
DEAM |
|
3.1.2
Propor/promover/garantir a formação continuada de profissionais de saúde no
atendimento às mulheres em situação de violência por meio da criação de um
projeto pedagógico unificado entre as secretarias afins. Atingir até 50% dos
profissionais até 2016 anualmente. |
Sesa |
2015-2018 |
Formações realizadas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.1.3
Integrar e articular serviços e instruções de atendimento às mulheres em
situação de violência contribuindo para o fortalecimento das Redes de
Proteção às pessoas em situação de violência. Meta: integrar 100%. |
Sesa |
2015-2018 |
Serviços e instruções
integradas e articuladas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.1.4 Elaborar e distribuir
material educativo de prevenção à violência na Rede SUS. Meta: 30% de
distribuição na Rede SUS. |
Sesa |
2015-2018 |
Material educativo
distribuído |
Semas, Sedu e demais OG´s
Municipais e Estaduais e Instituições Privadas. |
|
3.1.5
Garantir atendimento às mulheres que têm seus diretos humanos e sexuais
violados em todas as unidades de saúde, garantindo os direitos sexuais e
reprodutivos na perspectiva de autonomia das mulheres sobre o seu corpo e
sobre sua sexualidade. |
Sesa |
2015-2018 |
Atendimento garantido |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
Prioridade 3.2.
Prevenção, detecção precoce e tratamento oportuno do câncer de mama e de colo
de útero; |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
3.2.1 Incentivar e garantir
a realização da coleta de citopatológico na rotina das UAPS, em campanhas
preventivas (ex. Outubro Rosa) e sábado saúde. |
Sesa |
2015-2018 |
Coletas realizadas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.2.2 Realizar o registro
da coleta de citopatológico no Siscan por ano. |
Sesa |
2015-2018 |
Registros realizados |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.2.3 Regular o
agendamento dos exames mamografia, priorizando a faixa etária de
rastreamento. |
Sesa |
2015-2018 |
Agendamento regulado |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.2.3 Realizar o
registro da solicitação da mamografia no SISCAN. |
Sesa |
2015-2018 |
Registros realizados |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
Prioridade 3.3. Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna
e Infantil para garantir acesso, acolhimento e resolutividade; |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
3.3.1
Manutenção da capacitação de médicos e de enfermeiros em AIDPI-Atenção Integrada
às Doenças Prevalentes na Infância. |
Sesa |
2015-2018 |
Capacitações realizadas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.2 Ampliar
atendimento no serviço de Follow up. |
Sesa |
2015-2018 |
Serviço ampliado |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.3 Incentivar a
manutenção do curso de gestantes no Município. |
Sesa |
2015-2018 |
Curso de gestantes
mantido |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.4 Ampliar o
monitoramento das altas hospitalares de crianças menores de um ano, com
prioridade para os recém nascidos de baixo peso. |
Sesa |
2015-2018 |
Monitoramento ampliado |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.5 Realizar
matriciamento materno-infantil com educação continuada nas Unidades de Saúde. |
Sesa |
2015-2018 |
Matriciamento
materno-infantil realizado |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.6 Incentivar a
captação precoce das gestantes nas UAPS. |
Sesa |
2015-2018 |
Captação precoce
incentivada |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.7 Intensificar
a busca ativa das gestantes faltosas nas UAPS. |
Sesa |
2015-2018 |
Busca ativa das gestantes
intensificada |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.8 Incentivar a
participação do parceiro no pré-natal. |
Sesa |
2015-2018 |
Participação do parceiro
incentivada |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.9 Manutenção da
realização do teste rápido de sífilis e HIV. |
Sesa |
2015-2018 |
Teste rápido mantido |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.10 Manutenção
do matriciamento das DST nas UAPS. |
Sesa |
2015-2018 |
Matriciamento mantido |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.11 Manutenção
do monitoramento da realização do VDRL como rotina do pré-natal nas UAPS. |
Sesa |
2015-2018 |
Monitoramento mantido |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.12 Manutenção
do monitoramento da realização do teste rápido de sífilis e HIV na 1ª
consulta pré-natal. |
Sesa |
2015-2018 |
Monitoramento mantido |
OG´s Municipais e Estaduais
e Instituições Privadas |
|
3.3.13 Capacitar
profissionais que realizam atendimento as gestantes. |
Sesa |
2015-2018 |
Capacitações realizadas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.14 Fortalecer
ações do Comitê de Mortalidade Materno-Infantil. |
Sesa |
2015-2018 |
Ações do Comitê
fortalecidas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.15 Estabelecer
a vinculação da gestante ao local de parto. |
Sesa |
2015-2018 |
Vinculação da gestante
estabelecida |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.16 Implementar
Ambulatório de alto risco com vinculação de especialidades, aumento do número
de exames e acesso rápido. |
Sesa |
2015-2018 |
Ambulatório implementado |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.17 Identificar e
acompanhar as gestantes com risco nutricional através do SISVAN e
encaminhá-la para atendimento com nutricionista. |
Sesa |
2015-2018 |
Gestantes identificadas,
acompanhadas e encaminhadas ao nutricionista |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.18
Estimular que as unidades intensifiquem o acompanhamento do estado
nutricional e consumo alimentar de mulheres, gestantes e crianças de 0 a 5
anos. |
Sesa |
2015-2018 |
Unidades estimuladas a
intensificar o acompanhamento |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.19
Realizar atividades educativas com mulheres e crianças com risco nutricional. |
Sesa |
2015-2018 |
Atividades educativas
realizadas |
SEMAS, SEPPOM e demais
OG´s Municipais e Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.3.20 Ofertar
atendimento com nutricionista para gestantes com risco nutricional nas
Unidades. |
Sesa |
2015-2018 |
Atendimento com
nutricionista ofertado |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
Prioridade 3.4. Promover a
prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis na população
feminina |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
3.4.1
Manutenção da distribuição do preservativo masculino e feminino nas unidades
de saúde. |
Sesa |
2015-2018 |
Preservativos
distribuídos |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.4.2
Incentivar o aumento das testagens de HIV, sífilis, Hepatite B e C. |
Sesa |
2015-2018 |
Aumento das testagens
incentivado |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.4.3 Manutenção do
oferecimento de vacinas contra HPV (para meninas de 9 a 13 anos) e Hepatite B
(para mulheres até 49 anos). |
Sesa |
2015-2018 |
Vacinas oferecidas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.4.4 Sensibilizar
a população por meio de campanhas para a vacinação de HPV e Hepatite B. |
Sesa |
2015-2018 |
Campanhas de vacinação
realizadas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.4.5
Realização de atividades educativas em escolas e empresas. |
Sesa |
2015-2018 |
Atividades educativas realizadas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.4.6
Fortalecer as ações do Comitê de Investigação de Transmissão Vertical de HIV,
sífilis, hepatite B e C. |
Sesa |
2015-2018 |
Ações do Comitê
fortalecidas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.4.7 Manutenção da
realização do exame preventivo. |
Sesa |
2015-2018 |
Exame preventivo
realizado |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
Prioridade 3.5. Implementar a assistência
em planejamento familiar e estimular a implantação da Atenção Integral à
Saúde das Mulheres, por meio do enfrentamento das discriminações e do
atendimento das especificidades étnico-raciais, geracionais, de orientação
sexual e das mulheres com deficiência. |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
3.5.1
Oferecer oficinas de capacitação a todos os profissionais da rede básica
sobre o tema planejamento familiar. |
Semas Sesa |
2015-2018 |
Oficinas oferecidas |
OG´s Municipais e Estaduais
e Instituições Privadas |
|
3.5.2
Elaborar e distribuir material de orientação aos profissionais de saúde
quanto ao tema planejamento familiar. |
Sesa |
2015-2018 |
Material elaborado e
distribuído |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.5.3
Elaborar e distribuir material de orientação para as famílias quanto ao tema
planejamento familiar. |
Semas |
2015-2018 |
Material elaborado e
distribuído |
Sesa e demais OG´s
Municipais e Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.5.4 Inserir
o tema “Planejamento Familiar” nas atividades realizadas com grupos de
mulheres pelas diversas secretarias. |
Seppom Sesa Semas |
2015-2018 |
Tema inserido nas
atividades |
CRAS, Unidade de Saúde e
demais OG´s Municipais e Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.5.5
Garantir uma referência técnica para diversidade sexual dentro da Secretaria
de Saúde para promover a discussão a respeito das especificidades do acesso
dos travestis e transexuais à saúde. |
Sesa |
2015-2018 |
Referência técnica
garantida |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
3.5.6
Manter o atendimento nos serviços de saúde mental das mulheres em situação de
sofrimento psíquico. |
Sesa |
2015-2018 |
Atendimento mantido |
OG´s Municipais e Estaduais
e Instituições Privadas |
|
3.5.7
Garantir atendimento humanizado. |
Sesa |
2015-2019 |
Atendimento humanizado
garantido |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
EIXO 4
ENFRENTAMENTO DE TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
A
violência contra a mulher não é um fato novo. Pelo contrário, é tão antigo
quanto a humanidade. O que é novo e muito recente, é a preocupação com a
superação dessa violência como condição necessária para a construção de nossa
humanidade.
No Brasil, há nove anos, em agosto de 2006, era sancionada a
Lei Federal nº 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, visando incrementar e
destacar o rigor das punições para esse tipo de crime. Esta Lei define
violência doméstica como “(...) qualquer ação ou omissão baseada no gênero que
lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral
ou patrimonial que ocorra no âmbito da unidade doméstica, na família ou em
qualquer relação íntima de afeto” (Brasil, 2006, art.5º). É considerada como um
problema social e de saúde pública, que afeta não somente o Brasil, mas o mundo
inteiro (OMS, 2002). Essa questão possui múltiplas causas e é considerada
bastante complexa, tendo em vista que geralmente o agressor e a agredida
estiveram ou estão ligados por laços de intimidade e afetividade (Tavares &
Pereira, 2007).
Os dados dos últimos anos expressam bem como essa violência
tem se tornado um fenômeno que exige urgência nos investimentos das políticas
para seu enfrentamento. Segundo o Mapa da Violência 2015, com dados de
referência de 2013, o Brasil ocupa o 5º lugar, considerando as taxas de
homicídios femininos (em 100 mil mulheres), num comparativo entre 83 países. O
Município da Serra/ES, segundo o mesmo relatório, é o 14º em número de assassinato
de mulheres, com uma taxa de 16,4 assassinatos a cada 100 mil mulheres.
Na Serra/ES,
segundo os dados da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as
Mulheres, no ano de 2015 foram atendidas 214 mulheres que apresentaram relato
de algum tipo de violência, demandando atenção daquele serviço.
Nesse sentido, as políticas públicas têm buscado, tanto
evidenciar para toda a sociedade esse fenômeno da violência doméstica contra
as mulheres, como também imprimir um ritmo cada vez maior e mais eficaz na
prestação de serviços a essas mulheres, para que elas possam compreender esse
fenômeno e desenvolver estratégias para sair do ciclo da violência, bem como
sensibilizar a sociedade para a responsabilidade pelo enfrentamento a essa
situação.
O desafio agora instalado na gestão pública, em todas as
esferas, é fortalecer a luta pela redução dos índices de violência, articular
os serviços, proporcionando uma ampla rede para prevenir a violência, promover
a eficiente punição dos agressores, fortalecer a rede para o atendimento e o
protagonismo das mulheres em situação de violência e consolidar uma cultura de
respeito à diversidade.
OBJETIVO GERAL
Reduzir os índices de violência contra
as mulheres no Município por meio da
implementação de ações para seu enfrentamento.
|
Eixo 4: Enfrentamento de
todas as formas de violência contra as mulheres. |
|
Prioridade
4.1. Ampliar, aperfeiçoar e fortalecer a rede de serviços
especializados no atendimento às mulheres em situação de violência; |
|
Prioridade
4.2. Promover ações de prevenção e enfrentamento a todas as formas de
violência contra a mulher; |
|
Prioridade
4.3. Promover e valorizar a participação das mulheres nos espaços
públicos de poder, nas diversas instâncias legislativas e nos cargos
executivos. |
|
Prioridade 4.1 - Ampliar,
aperfeiçoar e fortalecer a rede de serviços especializados no atendimento às
mulheres em situação de violência; |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
4.1.1 Manutenção
do Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência. |
Seppom |
2015-2018 |
Centro criado e mantido |
Sedir, DPES |
|
4.1.2. Promover
ações articuladas entre os serviços integrantes da rede de atendimento às
mulheres em situação de violência, visando a integração e o fortalecimento de
todos os organismos públicos. |
Seppom |
2015-2018 |
Rede articulada |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
4.1.3
Manter o programa de abrigamento para mulheres vítimas de violência
doméstica. |
Seppom |
2015-2018 |
Programa mantido e em
funcionamento |
DEAM |
|
4.1.4
Realizar diagnóstico da situação de violência contra as mulheres no Município
da Serra. |
Seppom Sedes |
2015-2018 |
Diagnósticos realizados
periodicamente |
OG´s Municipais e Estaduais
e Instituições Privadas. |
|
4.1.5
Promover ações preventivas em relação à violência doméstica e sexual,
com informações sobre locais de atendimento e de movimentos de mulheres, suas
atribuições e medidas de proteção. |
Seppom |
2015-2018 |
Ações realizadas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
4.1.6
Capacitar a cada dois anos os profissionais da rede de enfrentamento à
violência contra a mulher. |
Seppom |
2015-2018 |
Capacitações realizadas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
4.1.7
Priorizar a inclusão das mulheres que vivenciam situação de violência
doméstica e familiar nos programas, serviços e benefícios municipais, para
que adquiram autonomia e empoderamento. |
Seppom |
2015-2018 |
Mulheres incluídas nos
programas, serviços e benefícios |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
4.1.8
Garantir o preenchimento no Centro de Referência (Pró Vida) da Ficha de
Notificação/Investigação de Violência Doméstica, Sexual e/ou outras
violências, garantindo a implementação da Lei Federal nº 10.778/2003
(Notificação Compulsória) nos serviços. |
Seppom |
2015-2018 |
Ficha de notificação
implementada |
Sesa |
|
4.1.9
Implementar Projetos/ Serviços de Responsabilização e Educação do Agressor. |
Sedir Seppom |
2015-2018 |
Projetos/serviços
implantados |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
4.1.10 Implementar
a Patrulha Maria da Penha (Treinamento da Guarda, Viaturas e Visitas
Tranquilizadoras). |
Sedes |
2015-2018 |
Visita Tranquilizadora
implantada |
Seppom |
|
Prioridade 4.2 - Promover
ações de prevenção e enfrentamento a todas as formas de violência contra a
mulher; |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
4.2.1
Realizar e apoiar campanhas educativas de prevenção à violência contra meninas, jovens e mulheres, voltadas ao público
escolar e comunidade em geral. |
Seppom Sedu |
2015-2018 |
Campanhas realizadas e
apoiadas |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
4.2.2
Difundir a Lei Federal nº 11.340/06, Lei Maria da Penha, em diversos formatos
e linguagens. |
Seppom |
2015-2018 |
Disseminar a Lei
Federal nº11.340/06 |
SEDU, SECOM e demais OG´s
Municipais e Estaduais e Instituições Privadas |
|
4.2.3
Fomentar e apoiar a formação de uma rede territorializada de enfrentamento à Violência
contra a mulher no Município da Serra. |
Seppom |
2015-2018 |
Promoção da rede de
enfrentamento à violência contra a mulher no município |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas, MPES, TJES |
|
4.2.4
Promover formação junto às lideranças comunitárias e aos conselhos, em
especial, para conselheiros de conselhos de direitos e de políticas
públicas sobre o tema da violência
contra a mulher. |
Seppom |
2015-2018 |
Lideranças |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
4.2.5 Realizar
ações de fiscalização de práticas que configuram exploração sexual e tráfico
de mulheres. |
Sedes |
2015-2018 |
Ações realizadas |
Sedur Seppom Polícia Militar |
|
4.2.6
Realizar capacitações sobre a Lei Maria da Penha voltadas para os gestores e
técnicos municipais, principalmente das áreas de segurança pública,
assistência social, saúde, educação e justiça. |
Seppom |
2015-2018 |
Profissionais capacitados |
OG´s Municipais e Estaduais
e Instituições Privadas |
|
4.2.7
Garantir a operacionalização do fundo público municipal para a política de
atendimento as mulheres com vistas ao recebimento de recursos de diversas
fontes para financiamento das ações dirigidas à política da mulher com
garantia de estrutura gerencial própria e submetido ao conselho municipal. |
Seppom |
2015-2018 |
Operacionalização do
fundo garantida |
OG´s Municipais |
|
Prioridade 4.3- Promover
e valorizar a participação das mulheres nos espaços públicos de poder, nas
diversas instâncias legislativas e nos cargos executivos. |
||||
|
Ação |
Órgão responsável |
Prazo |
Produto |
Parceiros |
|
4.3.1
Promover o protagonismo e a cidadania das mulheres, para que estas não se
anulem diante de suas famílias e sociedade. |
Seppom |
2015-2018 |
Promoção e valorização
das mulheres nos espaços públicos de poder |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
4.3.2
Garantir verbas para projetos, cursos de capacitação, recursos didáticos e pedagógicos
para a qualificação de mulheres jovens e adultas. |
Gab/Pref Seplae Seppom |
2015-2018 |
Projetos, cursos,
recursos didáticos e pedagógicos disponibilizados |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
4.3.3 Organizar
seminários para discutir a educação e a cultura das mulheres com vistas à
igualdade e autonomia das mesmas. |
Seppom |
2015-2018 |
Seminários realizados |
OG´s Municipais e
Estaduais e Instituições Privadas |
|
4.3.4
Garantia da participação da mulher em toda sua diversidade dentro do Conselho
dos Direitos da Mulher Serrana. |
Seppom |
2015-2018 |
Participação garantida |
Associações de mulheres |
|
4.3.5
Promover a integração dos diversos conselhos de direitos e políticas. |
Seppom Sedir |
2015-2018 |
Integração promovida |
Commus CDDH |
|
4.3.6
Criar mecanismos que garantam a autonomia do Conselho Municipal da Mulher nas
deliberações dos recursos provenientes do Fundo Municipal. |
Seppom |
2015-2018 |
Mecanismos criados |
OG´s Municipais |
GESTÃO E MONITORAMENTO
Passado o momento de elaboração do I Pmpm, advém a parte
mais importante: colocá-lo em prática. Necessário, com isso, ter os olhos
sempre atentos ao seu desenvolvimento, a fim de monitorar o avanço e o
cumprimento das políticas aqui firmadas.
Para tanto, faz-se primordial a formação de uma comissão de
gestão e monitoramento, que nada mais é do que uma equipe responsável por estar
em constante observação do desenvolvimento das ações firmadas neste documento.
A comissão será composta por 16 membros, sendo 8 componentes
do Poder Público e os outros 8 por componentes da Sociedade Civil, membros do
Conselho Municipal dos Direitos da Mulher Serrana - Commus. Assim, firma-se uma comissão paritária
que, de um lado, tem o Poder Público fazendo o seu controle interno e prestando
contas do compromisso firmado e, de outro, tem a Sociedade Civil realizando o
controle social das políticas aqui elencadas.
Nesse contexto, a Seppom assume um papel importante na
coordenação dos trabalhos, com a articulação da formação dessa comissão junto
ao Commus e as demais secretarias que participaram do processo de construção do
I Pmpm.
Adiante, para viabilizar este trabalho de monitorar o Plano,
as ações serão desmembradas em etapas, as quais deverão estar vinculadas ao
Plano Plurianual - PPA.
Nesse sentido, objetiva-se acompanhar e monitorar o I Pmpm,
com a articulação dos diversos responsáveis pelas ações, ampliando a
participação social na implementação das políticas públicas para mulheres no
Município da Serra.
CONSIDERAÇÕES DO CONSELHO MUNICIPAL DE DIREITOS DA MULHER
SERRANA – COMMUS
A situação das mulheres no Brasil e no Município tem passado
por grandes transformações, principalmente nas últimas duas décadas. Entre
estas, citamos a progressiva escolarização feminina e a entrada das mulheres no
mundo do trabalho profissional, até mesmo em espaços tradicionalmente ocupado
por homens, como as áreas das ciências médicas e da construção civil. Estas
mudanças se refletem na composição das famílias, em que se percebe a redução do
número médio de filhos e aumento das mulheres como chefes de família. No
entanto, as desigualdades persistem, pois mesmo com mais escolaridades que os
homens, as mulheres ganham menos pelo mesmo trabalho e permanecem acumulando
tarefas, sendo as responsáveis pelo trabalho doméstico, cuidado dos
filhos, doentes e idosos. A cidade possui um grande número de mulheres negras,
ainda mais exploradas que as demais.
O movimento de mulheres do Município tem uma luta histórica
de contribuição para implantação de políticas públicas e equipamentos
fundamentais para garantia dos direitos das mulheres na cidade e no Estado,
buscando reverter essas desigualdades, atuando de forma comprometida para a
criação do Conselho de Direitos da Mulher Serrana - Commus, sempre trabalhando
na proposição de uma política transversal de recorte de gênero e implementação
do primeiro Plano de Políticas para as Mulheres na Serra.
Os Conselhos Municipais têm o papel de exercer o
controle social da gestão pública. O Commus é um dos mais antigos do Município,
fazendo em 2016, 23 anos de existência, a partir da sua primeira reunião em
1993 e passando a ser oficializado em 2001, com contribuições importantes para
a cidade como a implantação da Seppom, organismo fundamental para a conquista
de igualdade de diálogo entre as secretarias municipais do Município, sendo
esta referência no Espírito Santo.
A Serra já realizou três conferências municipais junto ao Commus,
sendo a última em 2015 e sempre com representação de delegadas do Município,
nas conferências estaduais e nacionais, com intensa e democrática participação
dos movimentos populares da sociedade civil organizada nesses espaços.
Nas conferências municipais, a marca dos debates e a
apresentação de propostas importantes para a melhoria da qualidade de vida das
mulheres e consequentemente das famílias serranas sempre está presente, sendo
essas reivindicações reunidas em documento para subsidiar a construção do plano
municipal da cidade nesta temática. A construção do Plano representa o
compromisso da municipalidade e ampliação do controle social sobre as políticas
públicas para as mulheres, apoiando a Secretaria Municipal de Políticas
Públicas para as Mulheres da Serra - Seppom, na articulação entre as
instituições da Administração Pública Municipal, assim como a Sociedade
Civil.
Hoje, o Commus é vinculado à
Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres do
Município, sendo composto por 20 membros efetivos, escolhidos dentre
representantes do Governo Municipal e representantes da sociedade civil o
rganizada. Todos voluntários atuando, diuturnamente, na
defesa dos direitos, na proposta de políticas de inclusão da mulher, no combate
à violência doméstica e no empoderamento da mulher. Para tanto, atua
acompanhando, monitorando e propondo políticas de inclusão social para as
mulheres serranas. As mulheres da Serra há muito carecem de um Plano Municipal
de Políticas para Mulheres. Sem dúvida é com base neste Plano, que o Conselho
Municipal dos Direitos da Mulher Serrana poderá aperfeiçoar o controle social
sob as atividades e ações para as mulheres, executadas pelo órgão executivo
municipal das políticas para mulheres. A chegada do I Plano Municipal de
Políticas Públicas para as Mulheres na Serra poderá vir a contemplar muitas
aspirações e preencher as lacunas presentes na realidade do dia a dia das
mulheres desta cidade capixaba. O controle social das políticas para mulheres
no Município da Serra pode vir a ser exercido fundamentado nas questões
estabelecidas no Plano, sem falar da estruturação de projetos, na realização
das conferências, congressos e seminários temáticos. Tais situações podem levar
em conta as nossas especificidades como a questão da violência doméstica,
educação, saúde da mulher, autonomia feminina e a qualificação
profissional para o mercado de trabalho.